A pielonefrite é uma infecção renal séria que pode causar dor intensa, febre alta e complicações graves se não for tratada adequadamente. Geralmente, essa condição surge como uma complicação de uma infecção do trato urinário (ITU) que se espalha para os rins, podendo afetar um ou ambos os órgãos.
Embora possa atingir qualquer pessoa, alguns grupos estão mais vulneráveis, como mulheres, gestantes, idosos e indivíduos com histórico de problemas urinários. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar danos permanentes aos rins e outras complicações.
Neste artigo, vamos explorar tudo sobre a pielonefrite: suas principais causas, sintomas mais comuns e as opções de tratamento disponíveis. Além disso, traremos dicas de prevenção para ajudar a reduzir o risco dessa infecção. Continue a leitura e saiba como proteger sua saúde renal!
Principais causas da Pielonefrite
Ao contrário do que a maioria das pessoas possam pensar, a pielonefrite não é sempre de origem bacteriana. Embora a maioria dos casos de pielonefrite sejam causados por infecções bacterianas, existem outras causas possíveis.
Causas bacterianas:
A pielonefrite bacteriana é a forma mais comum da doença e é causada por bactérias que entram no trato urinário e sobem até os rins. As bactérias mais comuns que causam pielonefrite bacteriana incluem:
– Escherichia coli (E. coli); Klebsiella pneumoniae; Proteus mirabilis; Pseudomonas aeruginosa
Causas não bacterianas:
Embora menos comuns, existem outras causas de pielonefrite que não são bacterianas, incluindo:
– Pielonefrite tubercular: Causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que pode infectar os rins e causar pielonefrite.
– Pielonefrite fúngica: Causada por fungos, como Cândida ou Aspergillus, que podem infectar os rins e causar pielonefrite.
– Pielonefrite parasitária: Causada por parasitas, como a Schistosoma, que podem infectar os rins e causar pielonefrite.
– Pielonefrite não infecciosa: Pode ser causada por condições não infecciosas, como a nefrite intersticial, que é uma inflamação dos tecidos dos rins.
É importante notar que a pielonefrite pode ser uma condição grave e requer tratamento médico adequado. Se você suspeita que tenha pielonefrite, é importante procurar atendimento médico imediatamente.
Fatores de Risco para o desenvolvimento de Pielonefrite
Gênero
O sexo feminino tem maior predisposição a infecções urinárias devido à anatomia do trato urinário: ureter mais curto e consequente mais proximidade como ânus.
Infecções urinárias
Causadas por bactérias, elas podem afetar a bexiga, uretra ou rins, causando dor e desconforto. Quando atingem os rins de forma ascendente, causam a pielonefrite propriamente dita.
Obstrução do trato urinário
Bloqueios podem ocorrer devido a cálculos, tumores ou outras condições, afetando o fluxo normal da urina e favorecendo a colonização bacteriana da urina.
Uso de cateter
O uso prolongado de cateteres pode aumentar o risco de infecções e outros problemas no trato urinário. na condição de um ‘corpo estranho” a colonização deste por bactéria é facilitada.
Gravidez
A gravidez pode causar alterações no trato urinário que aumentam a probabilidade de infecções e obstruções. O aumento da frequência urinária causada pelo “apertamento” da bexiga devido ao crescimento uterino, é o que justifica o aumento da probabilidade de infecções das vias urinárias
Sistema imunológico comprometido
Pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos são mais suscetíveis a infecções urinárias. Exemplos: Doenças autoimunes, cânceres e infecções virais diversas.
Anomalias congênitas
Malformações presentes desde o nascimento podem afetar o funcionamento normal do trato urinário.
Histórico familiar
A predisposição genética pode aumentar o risco de problemas urinários como pedras nos rins e infecções.
Refluxo vesicuretral
Uma condição onde a urina flui para trás da bexiga para os ureteres e rins, aumentando o risco de infecções.
Diabetes
Pessoas com diabetes têm maior risco de infecções urinárias devido ao açúcar na urina que alimenta bactérias.
Bexiga neurogênica
Uma disfunção causada por problemas neurológicos que afetam o controle da bexiga, levando a infecções e incontinência.
Rins Policísticos
Doença genética que causa cistos nos rins, podendo levar a infecções e insuficiência renal.
Cistites de repetição
Infecções frequentes da bexiga que causam dor e desconforto urinário crônicos.
Anemia falciforme
Doença genética que pode causar danos aos rins e aumentar o risco de infecções urinárias.
Pielonefrite xantogranulomatosa
Uma forma rara de infecção renal crônica que pode destruir o tecido renal.
Pielonefrite enfisematosa
Infecção grave nos rins que causa a formação de gás nos tecidos renais, geralmente em pacientes diabéticos.
Cálculos ou “Pedras nos rins”
Formações sólidas que podem bloquear o trato urinário, causar dor intensa e colonização bacteriana da urina.
Procedimentos cirúrgicos prévios
Cirurgias no trato urinário podem aumentar o risco de cicatrizes e obstruções, facilitando o processo de infecção das vias urinárias.
Próstata aumentada
A hiperplasia prostática benigna pode causar obstrução urinária e aumentar o risco de infecções.
Sinais e sintomas mais comuns da pielonefrite
A pielonefrite, uma infecção grave dos rins, muitas vezes se manifesta de forma abrupta e intensa. Compreender seus sintomas é crucial para buscar ajuda médica imediata e prevenir complicações sérias, como a sepse.
Dor nas costas e no abdômen
A dor lombar, geralmente unilateral, é um dos sintomas mais característicos da pielonefrite. A dor pode se estender para o abdômen, irradiando para a virilha ou região lateral do corpo.
Febre e calafrios
A febre alta, acompanhada de calafrios intensos, é um sinal de alerta importante na pielonefrite. A temperatura corporal pode ultrapassar 38°C, indicando a presença de uma infecção ativa nos rins.
Micção frequente e dolorosa ou disúria
A vontade frequente de urinar, mesmo com a bexiga vazia, e a dor ou ardência ao urinar (disúria) são sintomas comuns em infecções urinárias, incluindo a pielonefrite.
Urina turva ou com odor forte
A urina pode apresentar-se turva, com aspecto opaco, e exalar um odor forte e desagradável. Essas alterações indicam a presença de bactérias e pus na urina.
Sangue na urina ou hematúria
A presença de sangue na urina, mesmo em pequena quantidade, é um sinal de alerta que exige atenção médica imediata. A hematúria pode ser visível a olho nu ou detectada apenas em exames laboratoriais.
Mal-estar generalizado
A pielonefrite pode causar um mal-estar geral, com sensação de cansaço, fraqueza, dores no corpo e falta de apetite.
Náuseas e vômitos
Náuseas e vômitos são sintomas frequentes na pielonefrite, especialmente em casos mais graves. A perda de apetite e a dificuldade em se alimentar podem levar à desidratação.
Confusão mental, em casos graves
Em casos mais graves, a pielonefrite pode afetar o sistema nervoso central, causando confusão mental, desorientação e até mesmo delírio.
Sepse ou infecção generalizada
A pielonefrite não tratada pode evoluir para sepse, uma infecção generalizada que se espalha pela corrente sanguínea e pode ser fatal. A sepse é uma emergência médica que exige tratamento intensivo.
Dor em flanco
A dor no flanco, região lateral do abdômen, é um sintoma comum na pielonefrite, indicando a inflamação dos rins.
Dor à punho-percussão lombar
A dor provocada pela punho-percussão lombar, manobra em que o médico golpeia levemente a região lombar com o punho fechado, é um sinal sugestivo de pielonefrite.
Dor pélvica ou perineal em homens
Em homens, a pielonefrite pode causar dor pélvica ou perineal, na região entre o ânus e os órgãos genitais.
Dor supra púbica
A dor supra púbica, na região acima do púbis, pode estar presente em casos de pielonefrite, especialmente quando há infecção da bexiga concomitante.
Urgência Miccional
A urgência miccional, necessidade súbita e intensa de urinar, é um sintoma comum em infecções urinárias, incluindo a pielonefrite.
Piúria
A piúria, presença de pus na urina, é um sinal de infecção urinária, incluindo a pielonefrite. A urina pode apresentar-se turva e com odor forte.
Diante de qualquer um desses sintomas, é fundamental procurar atendimento médico imediato. A pielonefrite é uma infecção grave que exige tratamento adequado para evitar complicações e garantir a recuperação completa.
Reescreva, na ordem de gravide progressiva, conforme os seus conhecimentos
Pielonefrite: Uma Ameaça Silenciosa para a Saúde (Reorganizado por Gravidade Progressiva)
A pielonefrite, uma infecção grave dos rins, pode se manifestar com uma variedade de sintomas, desde desconforto leve até complicações potencialmente fatais. Compreender a progressão dos sintomas, desde os mais comuns até os mais graves, é crucial para buscar ajuda médica imediata e prevenir danos permanentes aos rins e outras complicações.
Sintomas Comuns e Iniciais:
- Dor nas costas e no abdômen: A dor lombar, geralmente unilateral, é um dos primeiros sinais da pielonefrite. A dor pode se estender para o abdômen, irradiando para a virilha ou região lateral do corpo.
- Micção frequente e dolorosa ou disúria: A vontade frequente de urinar, mesmo com a bexiga vazia, e a dor ou ardência ao urinar (disúria) são sintomas comuns em infecções urinárias, incluindo a pielonefrite.
- Urina turva ou com odor forte: A urina pode apresentar-se turva, com aspecto opaco, e exalar um odor forte e desagradável. Essas alterações indicam a presença de bactérias e pus na urina.
- Mal-estar generalizado: A pielonefrite pode causar um mal-estar geral, com sensação de cansaço, fraqueza, dores no corpo e falta de apetite.
Sintomas Moderados e Progressivos:
- Febre e calafrios: A febre alta, acompanhada de calafrios intensos, é um sinal de alerta importante na pielonefrite. A temperatura corporal pode ultrapassar 38°C, indicando a presença de uma infecção ativa nos rins.
- Náuseas e vômitos: Náuseas e vômitos são sintomas frequentes na pielonefrite, especialmente em casos mais graves. A perda de apetite e a dificuldade em se alimentar podem levar à desidratação.
- Dor em flanco: A dor no flanco, região lateral do abdômen, é um sintoma comum na pielonefrite, indicando a inflamação dos rins.
- Dor à punho-percussão lombar: A dor provocada pela punho-percussão lombar, manobra em que o médico golpeia levemente a região lombar com o punho fechado, é um sinal sugestivo de pielonefrite.
- Dor pélvica ou perineal em homens: Em homens, a pielonefrite pode causar dor pélvica ou perineal, na região entre o ânus e os órgãos genitais.
- Dor supra púbica: A dor supra púbica, na região acima do púbis, pode estar presente em casos de pielonefrite, especialmente quando há infecção da bexiga concomitante.
- Urgência Miccional: A urgência miccional, necessidade súbita e intensa de urinar, é um sintoma comum em infecções urinárias, incluindo a pielonefrite.
- Piúria: A piúria, presença de pus na urina, é um sinal de infecção urinária, incluindo a pielonefrite. A urina pode apresentar-se turva e com odor forte.
Sintomas Graves e Urgentes:
- Sangue na urina ou hematúria: A presença de sangue na urina, mesmo em pequena quantidade, é um sinal de alerta que exige atenção médica imediata. A hematúria pode ser visível a olho nu ou detectada apenas em exames laboratoriais.
- Confusão mental, em casos graves: Em casos mais graves, a pielonefrite pode afetar o sistema nervoso central, causando confusão mental, desorientação e até mesmo delírio.
- Sepse ou infecção generalizada: A pielonefrite não tratada pode evoluir para sepse, uma infecção generalizada que se espalha pela corrente sanguínea e pode ser fatal. A sepse é uma emergência médica que exige tratamento intensivo.
Embora tenhamos organizados aqui os sintomas em ordem progressiva de gravidade, os sinais e sintomas podem se somar e ou sobreporem. Na presença deles, é fundamental procurar atendimento médico imediato. A pielonefrite é uma infecção grave que exige tratamento adequado para evitar complicações e garantir a recuperação completa.
Diagnósticos Diferenciais
Em medicina, o diagnóstico diferencial (DD) é um processo de pensamento crítico e sistemático utilizado para identificar a causa provável de um conjunto de sintomas ou sinais clínicos apresentados por um paciente.
O diagnóstico diferencial envolve a consideração de várias possibilidades diagnósticas, incluindo doenças, condições ou lesões que podem causar os sintomas apresentados pelo paciente. O objetivo é eliminar as possibilidades menos prováveis e chegar a um diagnóstico mais preciso.
Principais diagnóstico diferenciais relacionados à Pielonefrite
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção bacteriana que afeta a região pélvica. Os sintomas e sinais mais comuns da DIP incluem:
- Dor pélvica: A dor pélvica é um sintoma comum da DIP e pode ser descrita como uma dor profunda e latejante na região pélvica. Pode ou não cursar ao exame físico com a característica de “abdome em tábua”
- Febre: A febre é um sintoma frequente da DIP e pode ser acompanhada de calafrios e suor.
- Vômitos: Os vômitos podem ocorrer devido à dor e ao desconforto abdominal. Mas é um sintoma geral e menos frequente.
- Sangramento vaginal anormal: O sangramento vaginal anormal é um dos sintomas comuns da DIP e pode ser descrito como um sangramento irregular ou abundante.
Colecistite
A colecistite é uma inflamação da vesícula biliar que pode causar sintomas como:
- Dor abdominal no lado direito: A dor abdominal no lado direito é um sintoma comum da colecistite e existe ao exame físico um local mais específico de dor: é o “Sinal de Murphy” caracterizado pelo aumento da dor abaixo do gradil costal (costelas) desse lado. No entanto, geralmente não cursa com “abdome em tábua”.
- Febre: A febre é um sintoma frequente da colecistite e pode ser acompanhada de calafrios e suor.
- Náuseas e vômitos: As náuseas e os vômitos podem ocorrer devido à dor e ao desconforto abdominal.
- Perda de apetite: A perda de apetite é um sintoma comum da colecistite e pode ser descrita como uma falta de interesse em alimentos.
Apendicite
A apendicite é uma inflamação do apêndice que pode causar sintomas como:
- Dor abdominal no lado inferior direito: A dor abdominal no lado inferior direito é um sintoma comum da apendicite. O abdome na maioria dos casos é muito rígido devido à irritação do peritôneo, uma condição conhecida como “abdome em tábua”.
- Febre: A febre é um sintoma frequente da apendicite e pode ser acompanhada de calafrios e suor.
- Náuseas e vômitos: As náuseas e os vômitos podem ocorrer devido à dor e ao desconforto abdominal.
- Perda de apetite: A perda de apetite é um sintoma comum da apendicite devido ao comprometimento do estado geral do paciente.
Pancreatite Aguda
A pancreatite aguda é uma inflamação do pâncreas que pode causar sintomas como:
- Dor abdominal no meio ou no lado esquerdo: A dor abdominal no meio ou no lado esquerdo é um sintoma comum da pancreatite aguda e pode ser descrita como uma dor aguda e latejante, geralmente muito intensa, que somente alivia ou alivia pouco com analgésicos opiáceos. Geralmente não cursa com “abdome em tábua”
- Febre: A febre é um sintoma frequente da pancreatite aguda e pode ser acompanhada de calafrios e suor.
- Náuseas e vômitos: As náuseas e os vômitos podem ocorrer de forma persistente devido à dor e ao desconforto abdominal.
- Perda de apetite: A perda de apetite é um sintoma muito comum da pancreatite aguda e pode ser descrita como uma falta de interesse em alimentos devido ao aumento da dor provocado pela presença de alimentos no tubo digestivo.
Diagnóstico e Exames Complementares
Hemograma
O hemograma é um exame laboratorial que avalia as células do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Na pielonefrite, o hemograma pode revelar:
- Leucocitose (aumento do número de glóbulos brancos), indicando uma resposta inflamatória do organismo à infecção
- Anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos), que pode estar presente em casos de pielonefrite crônica ou complicada
Urinálise
A urinálise é um exame laboratorial que avalia diversas características da urina, como cor, aspecto, pH, densidade e presença de células, bactérias e outras substâncias. Na pielonefrite, a urinálise pode revelar:
- Piúria (presença de pus na urina)
- Hematúria (presença de sangue na urina)
- Bacteriúria (presença de bactérias na urina)
- Proteinúria (presença de proteínas na urina)
Urocultura
A urocultura é um exame laboratorial que identifica e quantifica as bactérias presentes na urina. Na pielonefrite, a urocultura é fundamental para:
- Confirmar o diagnóstico de infecção urinária
- Identificar o tipo específico de bactéria causadora da infecção
- Determinar a sensibilidade da bactéria aos antibióticos, auxiliando na escolha do tratamento mais eficaz
Tomografia Computadorizada (TC)
A TC é um exame de imagem que utiliza raios-x para criar imagens detalhadas dos órgãos internos, incluindo os rins. Na pielonefrite, a TC pode revelar:
- Inchaço e inflamação dos rins
- Presença de abscessos (bolsas de pus)
- Obstrução do trato urinário (causada por cálculos renais ou outras condições)
- Outras complicações, como pielonefrite enfisematosa (presença de gás nos rins)
Ressonância Magnética (RM)
A RM utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo. Na pielonefrite, a RM pode ser utilizada para:
- Avaliar a extensão da infecção nos rins
- Identificar complicações, como abscessos ou obstruções
- Diferenciar pielonefrite de outras condições que podem apresentar sintomas semelhantes
Como já fica implícito no nome, os exames complementares são importantes para confirmar a hipótese diagnóstica formulada pelo médico, mediante a história da doença e do exame físico.
Tratamento e Cuidados Essenciais – Rumo à Recuperação
Antibióticos: O Pilar do Tratamento
Os antibióticos são a base do tratamento da pielonefrite, combatendo as bactérias que causam a infecção. A escolha do antibiótico e a duração do tratamento dependem da gravidade da infecção, do tipo de bactéria identificada na urocultura e da sensibilidade da bactéria aos antibióticos.
Hidratação: Um Componente Fundamental
A hidratação adequada desempenha um papel crucial no tratamento da pielonefrite, auxiliando na eliminação das bactérias e toxinas através da urina. A ingestão de líquidos, como água, sucos e chás, é essencial para manter o organismo hidratado e acelerar a recuperação.
Repouso: Um Aliado na Recuperação
O repouso é fundamental para permitir que o organismo se concentre na luta contra a infecção. Evitar atividades físicas intensas e garantir um sono adequado são medidas importantes para otimizar a recuperação.
Hospitalização: Quando Necessária
Em casos de pielonefrite grave, como pacientes com febre alta persistente, vômitos intensos, desidratação, dificuldade para se alimentar ou comorbidades, a hospitalização pode ser necessária para administração de antibióticos intravenosos e monitoramento intensivo.
Procedimento Cirúrgico: Em Casos Selecionados
Em algumas situações, como abscessos renais (bolsas de pus) ou obstruções do trato urinário, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para drenar o abscesso ou remover a obstrução. A intervenção cirúrgica é decidida pelo médico, levando em consideração a gravidade do caso e a resposta ao tratamento conservador.
Cateter Ureteral ou Cateter de Duplo J: Para Desobstrução
Em casos de obstrução do ureter, canal que liga o rim à bexiga, o médico pode inserir um cateter ureteral ou cateter de duplo J para restaurar o fluxo urinário. Esse procedimento é realizado por um urologista e visa aliviar a obstrução e prevenir danos aos rins.
Conclusão:
É de fundamental importância ressaltar que o tratamento da pielonefrite deve ser individualizado e supervisionado por um médico. A automedicação pode ser perigosa e mascarar a gravidade da infecção, retardando o diagnóstico e o tratamento adequados.
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